Só 50% de taxa Estados Unidos? Aqui cobramos muito mais !!
- Carlos Lucas Domeneghetti

- 15 de jul.
- 2 min de leitura
Atualizado: 17 de jul.
Sabe quando a gente pensa em comprar um iPhone, um computador , um carro ou até uma máquina pra fazenda que viria de fora do Brasil? A gente sempre se assusta com o preço final aqui.

E isso acontece por causa de uma coisa que chamamos de "cascata de impostos".
Funciona assim: não é só um imposto que você paga. É um imposto em cima do outro. Primeiro, você tem o valor produto. Aí calculam o Imposto de Importação. Depois, sobre esse valor já com o primeiro imposto, calculam o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados)... ((ah, lembrando que ele foi fabricado lá fora e não aqui, mesmo assim pagamos)). Em seguida, vem o PIS/COFINS (ambos impostos criados para "garantir a Seguridade Social"!!...heim ?? cuma??), também calculado sobre esse valor que já está mais alto. E por fim, o ICMS (imposto estadual), que pega todos esses valores anteriores e soma mais um tanto.
Por causa dessa forma de calcular, onde um imposto vai se acumulando sobre o outro, um produto que custa U$ 100 lá fora pode facilmente ter mais de 60%, 80% ou até 100% de imposto em cima quando chega aqui no Brasil.
Para dar um exemplo simples: imagine um produto que custa U$ 100 na origem:
. Imposto de Importação + - 20%
. IPI + 10%
. PIS/CONFINS + - 11,75%
. ICMS, que é o imposto de cada estado (variando entre 17 a 22,5%)
Lembrando que ainda falta adicionar: frete, seguro, armazenagem, taxa alfandegária e despacho.
No fim das contas, aquele produto de U$ 100 lá fora pode chegar a custar uns U$ 200 ou mais aqui, só por causa dos impostos!
Mas não acabou a cobrança, como este produto agora faz parte do seu patrimônio, na eventualidade de você um dia vendê-lo (caso tenha havido 'Ganho de Capital'), a Receita Federal irá te cobrar mais uma grana.
É por esta estrutura caótica, que importar muitas coisas no Brasil é bem mais caro, e isso impacta o preço final para todos nós.
Você concorda com este critério de tributação?
Qual será o limite para continuarmos bancando o custo político?
Haveria uma forma do cidadão brasileiro parar com esta insanidade?

Dois pontos que poderiam facilmente serem positivos para a sociedade!
Primeiro uma taxação justa, que protegesse nossos interesses como nação sem excessos como é hoje, e outro não menos importante é que se essa arrecadação fosse, de fato, revertida em benefícios sociais!
O grande ponto é que nenhuma das duas situações ocorrem dessa forma, onde o único objetivo hoje é em defender interesses pessoais de algumas lideranças!